MFII11 – Mérito Desenvolvimento Imobiliário I – FII

O Mérito Desenvolvimento Imobiliário I é um fundo de investimento imobiliário constituído sob a forma de condomínio fechado, com prazo de duração indeterminado, e tem como objetivo principal a aquisição de participações de empreendimentos voltados para a incorporação imobiliária.

MeritoFII

O conceito do FII é bastante interessante e sua forma de operar também, uma alternativa para diversificar em projetos de desenvolvimento e incorporação.

Pode atuar em qualquer segmento (residencial, comercial, logístico, hoteleiro entre outros) desde que seu objetivo seja a venda final do imóvel.

Os projetos, quando são investidos, podem estar em qualquer fase, por exemplo: na compra do terreno antes da aprovação, na participação do projeto após a aprovação antes das vendas, quando o empreendimento já estiver em obras ou, ainda, quando já estiver concluído e entregue e houver apenas um crédito a receber.

A atuação do fundo nos projetos é ativa, os gestores participam de todas as decisões que são tomadas no âmbito dos projetos junto com os incorporadores. Por exemplo, na escolha do terreno a ser comprado, na escolha do produto que será lançado no local, estratégias de marketing, preços de venda, construtoras que serão contratadas para o empreendimento entre outras decisões.

Não foca em um tipo de projeto específico nem em uma região específica; ao analisar um projeto, fazem um estudo de mercado na microrregião para avaliar se o projeto se enquadra naquele local e é atrativo em relação ao risco/retorno.

Não tem nenhuma parceria fixa com construtora/incorporadora, são analisados projeto a projetos. O regulamento permite um projeto tipo retrofit, mas existem poucos projetos com uma rentabilidade atrativa, pois, nesse tipo, a negociação na compra do imóvel é bem relevante.

Pretende manter a carteira do fundo com projetos em fase final (com fluxo de caixa positivo) e com projetos na fase inicial/intermediária (com fluxo de caixa negativo) de maneira que o fundo sempre tenha uma geração de caixa e realize distribuições de rendimento mensais.

Ao participar de um projeto em que, por exemplo, o investimento do fundo seja 50 e o retorno (capital+lucro) seja 125, o fundo irá distribuir 75 de rendimento aos cotistas e reinvestir os 50. O regulamento prevê que o fundo distribua no mínimo 95% do lucro base caixa, mas o fundo irá distribuir os 100%.

Terrenos
Relação de terrenos _ Área(m2) _ % do terreno no total investido
Gleba 47, Qt 30.027, Campinas-SP ___ 103.900,00 ___ 20,3000%
Estrada Municipal BTV 250, Boituva – SP ___ 187.233,58 ___ 40,3400%
Rua João Sulinski, 225, Campinas – SP ___ 45.632,00 ___ 1,5400%
Rua Luís Gemin, Bairro Descampado, Campinas - SP ___ 177.056,50 ___ 28,9500%
Rua Lauro de Freitas, 451, Vila Sonia, São Paulo-SP ___ 1.840,00 ___ 8,8700%
Cotas de Sociedades que se enquadre entre as atividades permitidas aos FII
Sociedade _ CNPJ _ Quantidade _ Valor (R$)
Terras da Estância Empreend. Imobiliários Ltda ___ 17.774.820/0001-33 ___ 1,00 ___ 34.177.897,15
Miríade Litoral Construtora Ltda ___ 13.098.196/0001-40 ___ 80,00 ___ 545.317,33
Campo Verde Empreend. Imobiliário Ltda ___ 11.806.223/0001-67 ___ 1,00 ___ 12.178.989,90
Terra Brasilis Participações e Empreend. Ltda ___ 03.968.482/0001-66 ___ 55,00 ___ 1.113.062,75
Mérito Realty Ltda ___ 25.329.615/0001-97 ___ 84.570.000,00 ___ 109.546.112,00

Taxa de Administração 0,15% a.a. sobre PL a mercado
Taxa de Gestão 1,85% a.a. sobre PL a mercado
Taxa de Performance 20% sobre o que exceder o CDI

Gestor Mérito Investimentos
Administrador Planner Corretora de Valores
Negociação das cotas B3 – Ticker MFII11
Tipo ANBIMA FII Híbrido Gestão Ativa
Segmento ANBIMA Híbrido
Público Alvo Investidores em Geral

RI: contato@meritoinvestimentos.com

Tutor do FII: Lucas

Autor: Tetzner

Engenheiro, Investidor há mais de20 anos, autor de 2 livros e pioneiro em Fundos Imobiliários :)

11.929 comentários em “MFII11 – Mérito Desenvolvimento Imobiliário I – FII”

  1. Meu comentário sobre a emissão polêmica abaixo do VP e sem pipeline foi excluído, sendo que não há nenhum desrespeito às regras.

    Por quê?

    Suspeito fortemente que a emissão seja para comprar MCEM e pagarmos as taxas duas vezes, além da perda patrimonial que sempre acontece em emissões abaixo do VP e com taxas caras.

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  2. …..divulgar aos cotistas e ao mercado que apurou o valor de R$ 3,62 (três reais e
    sessenta e dois centavos) por cota a ser distribuído como rendimento referente ao
    período de outubro a dezembro de 2023 e que, de forma a viabilizar um pagamento
    mensal, irá realizar o pagamento em 3 (três) parcelas, sendo de (i) R$ 1,20 (um real e vinte
    centavos) por cota aos cotistas detentores de cotas em 31 de janeiro de 2024 com
    pagamento em 16 de fevereiro de 2024, (ii) R$ 1,21 (um real e vinte e um centavos) por
    cota aos cotistas detentores de cotas em 29 de fevereiro de 2024 com pagamento em 14
    de março de 2024 e (iii) R$ 1,21 (um real e vinte um centavos) por cota aos cotistas
    detentores de cotas em 28 de março de 2024 com pagamento em 12 de abril de 2024.

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    1. Negocio ela há mais de 10 anos. Posso dizer que foi mais sorte do que juízo. Nao tinha como prever ‘a 115 (quando vendi um pouco), tampouco abaixo de 80. Mas, nunca perdi dinheiro aqui. Para mim é mais uma prova de que FII seria um investimento para se gerar caixa mensal, não para aumento de capital a longo prazo. Valorização de imóveis físicos , dependendo da localização, com certeza traz mais dinheiro a longo prazo. Um terreninho numa cidade pequena do RS me custou na época 40k R$. Vendi ele a 200k Reais no ano passado. No mesmo período em que invisto em FII’s.

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    2. Valer (valor) vc olha no patrimonial:
      Valor Patrimonial das Cotas – R$ 113,558454

      Agora Preço (custo) vc olha na cotação… aí tem vários fatores atuando, desde taxa de juros, momento da construção, liquidez, etc
      Resumo do mercado
      Merito Desenvolvimento Imobiliario I FII R$ 96,81 BRL

      preço tá quase lá

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      1. Pra acabar com fake eu costumo recorrer à polícia e à justiça.

        Eu sou do tempo em que o gestor era cobrado por resultados em assembleia e não por meio de chantagem criminosa, calúnia e difamação em rede social.

        Fazer chantagem e difamar o fundo de investimento que está administrando o seu dinheiro é coisa de quem tem déficit cognitivo acentuado, convenhamos.

        Ou… É uma estratégia criminosa de grupos de agentes autônomos querendo especular juntamente com gestores incomodados com a performance do nosso querido “mufifi11”.

        Até porque, um fundo com mais de 10 anos de estrada e 30.000 cotistas deve ter alguma história boa pra contar.

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  3. Declarado o encerramento da emissão, pouco mais de 50% do montante previsto foi arrecadado, o que não é pouco e deve ser motivo de alegria para a Gestão; Os quase 50% não exercidos também não é pouco e deve sinalizar à Gestão que a base de cotistas vê emissões abaixo do VP como um péssimo negócio, não apoia a emissão e não vê investimento oportuníssimo que justifique esse ato.
    E agora o que fará a Gestão com a metade do dinheiro?
    Meio investimento?
    Alavancar a outra metade?
    Aqui vejo um perigo, os 50% que não apoiaram a emissão com certeza também não apoiariam a alavancagem, mesmo na hipótese de um carrego positivo.
    Essa é uma alternativa que o Gestão pode adotar, mas não significa que deve.
    A relação de confiança entre a Gestão e a base de cotistas está 50% rachada, vale a pena estressar ainda mais essa situação?
    Espero que a Gestão consiga investir bem a metade que tem e fazer valer o investimento com um cap rate que justifique um aumento na distribuição de proventos.
    Mais do que qualquer narrativa, queremos ver os proventos; É para isso que investimos em FII.

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      1. […Conclui que a contabilidade do MFII é muito complexa, temos que confiar apenas na administração do fundo….], precisamos lembrar que aqui o CVM vigia 24 horas, nos concorrentes, como TGAR não acontece, moral da historia aqui e valor de acordo com a CMV nos outros do mesmo ramo, não.

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      1. Os ativos de um Fundo de tijolo típico são reavaliados anualmente, conforme determina a CVM então e seu Valor Patrimonial é corrigido anualmente conforme a variação de preços que ocorre em função de vários fatores como inflação, aquecimento do mercado imobiliário, vacância, benfeitorias realizadas nos imóveis e/ou entorno, etc., então o Valor Patrimonial pode flutuar tanto para cima quanto para baixo.
        No MFII que é um fundo de desenvolvimento, os imóveis não são os mesmos ao longo do tempo, estão sempre sendo reciclados, o Fundo compra um terreno, urbaniza, constrói e vende, daí compra terreno de novo; a cada ciclo uma parte do patrimônio vai sendo consumido com os custos de aquisição como ITBI, inflação, etc.
        Uma regra básica na distribuição de rendimentos determinada pela CVM é que o Fundo é obrigado a distribuir no mínimo 95% dos rendimentos, daí que sobraria 5% para aumento do Valor Patrimonial, até para compensar essas perdas e repor a inflação, ocorre que isso não é obrigatório e a Gestão não pratica esse preceito; Na ânsia de distribuir o máximo possível e “mostrar” um resultado melhor, acaba sempre distribuindo “patrimônio”.
        Tem também outros expedientes como fazer emissão abaixo do valor patrimonial do Fundo, como a 8ª recentemente concluída isso é diluição na veia, isso aumenta o tamanho do Fundo, mas reduz o VP por cota.
        Um outro expediente é quando o Fundo adquire uma empresa pelo valor de mercado, que no entanto possui um valor contábil maior; exemplificando você paga um milhão numa SPE que vale um milhão, mas que tem o valor contábil de dois milhões, está inflando artificialmente o valor do patrimônio em um milhão; Quando os imóveis oriundos dessa SPE são vendidos pelo fundo ocorre a baixa do valor contábil do patrimônio, desinflando o Valor Patrimonial, (Aumento artificial do VP do Fundo na aquisição da SPE e redução do VP do Fundo na liquidação da SPE); Essa Gestão fez exatamente isso quando comprou a COLORADO, os cotistas antigos se lembram bem desse caso.
        Não quero discutir aqui a legalidade, moralidade, legitimidade, conveniência, oportunismo, etc. desses atos, mas apenas prover uma resposta a sua pergunta (Porque o valor patrimonial do MFII11 está caindo?)

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    1. Um ciclo de cortes na Selic ajuda não só o MFII, mas a toda indústria de FII.

      Aqui acho que os cortes precisam ser mais duradouros para aparecerem nos balanços e nos projetos. Juros mais baixos ajudam e muito o MCMV. E as próprias atualizações no programa do governo, já deixavam o MFII com um melhor cenário pro futuro (minha opinião).

      Os números do fundo já eram bons. Com custos menores e uma outra infinidade de pontos que são mais positivos do que negativos para o foco do MFII…só deixam o fundo com um bom momento pra frente.

      Tendo os cortes da Selic e uma trajetória de buscar 9%aa + atualizações do MCMV + fluxos que a gestão do MFII sempre manteve (novos projetos, vendas boas, entregas de chaves, projetos em andamentos e etc) + cenário micro Brasil ajudando….é um Fundo que se beneficia bastante do momento/cenário.

      Agora, não podemos esquecer se a CHINA mostrar um setor de construção e de incorporação fraudulento e em default…teremos nossa contaminação aqui (vide caso do Lehman la nos EUA). Mas ainda assim, os fundamentos do MFII seguirão existindo…e a depender da reação dos investidores de curto prazo e dos novatos…boas janelas de entrada tenderão a surgir. Apenas minha visão 😉

      Valeu!!!

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      1. Boa, Gama! Você acha que a crise imobiliária vai atrapalhar o setor aqui? Eu acho que não vai contaminar muita coisa, já que o setor de lá tem muito maior participação estatal, não? Talvez um desaquecimnto até ajude a baratear o nosso custo de aço etc…

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      2. @Felipe Mendes,

        O problema é o mercado sempre colocar tudo no mesmo cesto e penalizar todo um setor. Foi assim nos EUA com o subprime e a quebra do Lehman…todo o setor bancário Mundial foi atingido e os preços listados despencaram.

        Acredito que a contaminação seja mais nesse sentido. Por isso vejo que janelas boas de entrada podem surgir, caso a crise se instale na China.

        Uma recessão na China, começando no setor de construção e se espalhando por outros tem o poder de dar uma esfriada forte nos principais parceiros da gigante asiática. E o Brasil é um deles.

        Mas seria por um tempo. Nossa própria dinâmica pode nos “blindar”. Mas pra isso precisamos que os políticos trabalhem (algo complicado, mas necessário e vital 😉 )

        Temos empresas bastante endividadas e na minha opinião não saímos totalmente da nossa crise de “confiança” no crédito. Passamos o pior…mas tem vestígios que ainda podem surgir…e por isso emissores de qualidade, gestores responsáveis e ativos fortes farão a diferença. Coloco o MFII nesse grupo. O momento é bom. Pode ficar melhor ainda…contudo podemos ter alguns soluços que se bem analisados se mostrarão janelas de oportunidades na minha opinião. Resta esperar e acompanhar 🙂

        Valeu!!!

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  4. Do Relatório Gerencial 1º trimestre de 2023:

    Landbank de R$ 733,4 milhões de VGV ainda não Lançado
    Carteira de Recebíveis de R$ 288,5 milhões a receber de contratos de venda ativos
    Estoque de R$ 544,2 milhões em unidades (a mercado)
    Obras em Andamento R$ 308,1 milhões de custo
    Patrimônio Líquido (PL) de R$ 429.466.203,87

    Valor de Mercado aproximado de R$ 369.820.545.

    Dados ainda sem os efeitos do Consórcio Cortel.

    Comentem isso, pfv, pois me parece um cenário interessante.

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